"Embora as sociedades fundadas pelos portugueses no Atlântico fossem profundamente mestiças, o poder, pelo menos em termos simbólicos, era um atributo dos brancos. Esta realidade é particularmente visível nos esforços que as elites de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Angola fizeram para casar as suas filhas, muitas das quais herdeiras, com reinóis. Mesmo em épocas em que poucos europeus se aventuravam a ir viver para essas zonas do Império, alguns arriscaram a viagem para se tornarem maridos de ricas mulatas."