Investigador
Luís Costa SousaInvestigador IntegradoInvestigadorFaculdade de Ciências Sociais e Humanas/Universidade Nova de LisboaGrupo de Investigação: Sociedade, Política e InstituiçõesÁreas de Investigação: História da arteHistória da expansão portuguesaHistória militarORCID: 0000-0002-5998-2438
A guerra, para além do acto bélico em si, consiste numa forma específica de comunicação, um espectáculo visual de auto-afirmação e intimidação, cujo objectivo implica a anulação “do outro”. É também um “modelo de ocupação do espaço, com as suas regras e estruturas funcionais”, muitas destas comuns com as actividades associadas com a modelação da “realidade” visual. Como se organiza um exército para combater? Como se dispõem os soldados no campo de batalha? Sem dúvida que para responder é necessário o estudo do armamento, das tácticas de guerra, e da estratégia militar. Mas estas são também questões de cariz arquitectónico, que para serem equacionadas implica uma investigação pluridisciplinar. A emergência de novas formas de combater, o protagonismo da Arte, e o impacto da imprensa como potenciador da circulação da palavra escrita, fazem do Renascimento uma época na qual o estudo da relação entre Arte e Guerra se torna particularmente relevante. De facto, a guerra do Quatrocento e Cinquecento, enreda-se numa teia feita de soldados, sim, mas também de engenheiros/arquitectos, escultores e pintores.
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